Os preços elevados do mercado imobiliário têm impulsionado um negócio ainda pouco conhecido no Brasil: o “self-storage“ ou guarda-móveis. Com o metro quadrado caro, os imóveis estão menores e, muitas vezes, falta espaço para armazenar objetos nas casas e empresas. Dessa dificuldade surgiu um mercado rentável para o aluguel de boxes.
São depósitos que variam de 1m² a 100m², disponíveis em contratos mensais. “O ‘self-storage’ é usado por pessoas que precisam guardar móveis enquanto reformam a casa, por exemplo, ou que precisam de espaço para guardar itens que não usam no dia a dia, como prancha de surfe. Já as empresas usam o espaço para guardar estoque ou arquivo morto”, diz Flavio Del Soldato, presidente da Asbrass (Associação Brasileira de “Self-storage”).
A falta de burocracia, a flexibilidade e a facilidade de acesso são algumas vantagens do “self-storage”. Apenas com documentos pessoais e comprovante de residência é possível alugar um box.
O box é trancado com o cadeado do próprio cliente e a empresa de armazenamento não tem acesso ao seu interior. O cliente informa apenas o valor aproximado dos itens guardados para que seja feita uma apólice de seguro.
Fonte: Economia/Uol